Tripofobia: é Real E Quais São Os Gatilhos?

Índice:

Tripofobia: é Real E Quais São Os Gatilhos?
Tripofobia: é Real E Quais São Os Gatilhos?

Vídeo: Tripofobia: é Real E Quais São Os Gatilhos?

Vídeo: Tripofobia: é Real E Quais São Os Gatilhos?
Vídeo: VOCÊ TEM TRIPOFOBIA? 15 IMAGENS MAIS AGONIANTES PARA QUEM TEM TRIPOFOBIA 2024, Novembro
Anonim

O que é tripofobia?

A tripofobia é um medo ou nojo de buracos bem fechados. As pessoas que o têm se sentem enjoadas ao olhar para superfícies com pequenos orifícios reunidos juntos. Por exemplo, a cabeça de uma vagem de sementes de lótus ou o corpo de um morango pode provocar desconforto em alguém com essa fobia.

A fobia não é oficialmente reconhecida. Os estudos sobre tripofobia são limitados e a pesquisa disponível é dividida sobre se deve ou não ser considerada uma condição oficial.

Gatilhos

Não se sabe muito sobre a tripofobia. Mas gatilhos comuns incluem coisas como:

  • vagens de sementes de lótus
  • favos de mel
  • morangos
  • coral
  • espuma de metal de alumínio
  • romãs
  • bolhas
  • condensação
  • Cantalupo
  • um grupo de olhos

Animais, incluindo insetos, anfíbios, mamíferos e outras criaturas que têm manchas na pele ou no pêlo, também podem desencadear sintomas de tripofobia.

Imagens de gatilhos de tripofobia

Sintomas

Os sintomas são acionados quando uma pessoa vê um objeto com pequenos grupos de furos ou formas que se assemelham a furos.

Ao ver um conjunto de buracos, as pessoas com tripofobia reagem com nojo ou medo. Alguns dos sintomas incluem:

  • arrepios
  • sentindo repulsa
  • sentindo-se desconfortável
  • desconforto visual, como fadiga ocular, distorções ou ilusões
  • angústia
  • sentindo sua pele arrepiar
  • ataques de pânico
  • suando
  • náusea
  • corpo treme

O que a pesquisa diz?

Os pesquisadores não concordam em classificar ou não a tripofobia como uma fobia real. Um dos primeiros estudos sobre tripofobia, publicado em 2013, sugeriu que a fobia pode ser uma extensão do medo biológico de coisas nocivas. Os pesquisadores descobriram que os sintomas foram desencadeados por cores de alto contraste em um determinado arranjo gráfico. Eles argumentam que as pessoas afetadas pela tripofobia associavam subconscientemente itens inofensivos, como vagens de sementes de lótus, a animais perigosos, como o polvo de anéis azuis.

Um estudo publicado em abril de 2017 contesta essas descobertas. Pesquisadores pesquisaram pré-escolares para confirmar se o medo de ver uma imagem com pequenos orifícios é baseado no medo de animais perigosos ou em uma resposta a características visuais. Seus resultados sugerem que pessoas que experimentam tripofobia não têm medo inconsciente de criaturas venenosas. Em vez disso, o medo é desencadeado pela aparência da criatura.

O “Manual Diagnóstico e Estatístico” da Associação Americana de Psiquiatria (DSM-5) não reconhece a tripofobia como uma fobia oficial. Mais pesquisas são necessárias para entender todo o escopo da tripofobia e as causas da doença.

Fatores de risco

Não se sabe muito sobre os fatores de risco associados à tripofobia. Um estudo de 2017 encontrou uma possível ligação entre tripofobia e transtorno depressivo maior e transtorno de ansiedade generalizada (TAG). Segundo os pesquisadores, as pessoas com tripofobia eram mais propensas a experimentar transtorno depressivo maior ou TAG. Outro estudo publicado em 2016 também observou uma ligação entre ansiedade social e tripofobia.

Diagnóstico

Para diagnosticar uma fobia, seu médico fará uma série de perguntas sobre seus sintomas. Eles também levarão sua história médica, psiquiátrica e social. Eles também podem consultar o DSM-5 para ajudar no diagnóstico. A tripofobia não é uma condição diagnosticável porque a fobia não é oficialmente reconhecida pelas associações de saúde médica e mental.

Tratamento

Existem diferentes maneiras pelas quais uma fobia pode ser tratada. A forma mais eficaz de tratamento é a terapia de exposição. A terapia de exposição é um tipo de psicoterapia que se concentra em alterar sua resposta ao objeto ou situação que causa seu medo.

Outro tratamento comum para uma fobia é a terapia cognitivo-comportamental (TCC). A TCC combina a terapia de exposição com outras técnicas para ajudá-lo a gerenciar sua ansiedade e impedir que seus pensamentos se tornem impressionantes.

Outras opções de tratamento que podem ajudá-lo a gerenciar sua fobia incluem:

  • terapia de conversação geral com um conselheiro ou psiquiatra
  • medicamentos como betabloqueadores e sedativos para ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade e pânico
  • técnicas de relaxamento, como respiração profunda e ioga
  • atividade física e exercício físico para controlar a ansiedade
  • respiração consciente, observação, escuta e outras estratégias conscientes para ajudar a lidar com o estresse

Embora os medicamentos tenham sido testados com outros tipos de transtornos de ansiedade, pouco se sabe sobre sua eficácia na tripofobia.

Também pode ser útil para:

  • descanse bastante
  • comer uma dieta saudável e equilibrada
  • Evite cafeína e outras substâncias que podem piorar a ansiedade
  • entre em contato com amigos, familiares ou um grupo de suporte para se conectar com outras pessoas que gerenciam os mesmos problemas
  • enfrentar situações de medo o mais rápido possível

Outlook

A tripofobia não é uma fobia oficialmente reconhecida. Alguns pesquisadores descobriram evidências de que ela existe de alguma forma e apresenta sintomas reais que podem afetar a vida cotidiana de uma pessoa se forem expostos a gatilhos.

Converse com seu médico ou um conselheiro se você acha que pode ter tripofobia. Eles podem ajudá-lo a encontrar a raiz do medo e gerenciar seus sintomas.

Recomendado: