2. Motivação para se manter ativo e sair
A luta para sair da cama ou sair de casa pode ser muito real quando você está com depressão. Mas a chance de fotografar um pôr-do-sol, encontrar um novo lugar para explorar com sua câmera ou simplesmente tirar a próxima melhor foto pode lhe dar um impulso extra de motivação para que isso aconteça.
A fotografia é um ótimo primeiro passo, porque, em sua essência, é uma prática muito individual e pessoal. Não requer interação social, tornando mais fácil se você tiver ansiedade social.
À medida que você se sente mais confortável, também é uma ótima maneira de se conectar com as pessoas.
A fotografia também oferece um incentivo para sair ao ar livre. Embora não cure a depressão, alguns estudos sugerem que estar em ambientes naturais pode ajudar. Por exemplo, pesquisadores do Instituto Stanford Woods para o Meio Ambiente descobriram que o tempo lá fora, especialmente a caminhada na natureza, pode reduzir o risco de depressão.
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3. Oportunidades de introspecção e auto-reflexão
Em todas as fotos, você está expressando algo sobre si mesmo, seja uma emoção, um estilo ou uma história ligada ao momento que você capturou.
Acredito que haja uma montanha de oportunidades para você usar esses dados para ajudá-lo a aprender mais sobre si mesmo. Você pode tomar consciência de hábitos ou descobrir uma dor profunda que não foi tratada antes. Isso pode exigir ajuda ou suporte profissional, por isso, não deixe de falar com seu médico ou terapeuta sobre o trabalho auto-reflexivo que você está realizando.
Tente ver cada foto como um convite para entender melhor a si mesmo e melhorar suas perspectivas.
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4. Autoria própria
Trabalhar com suas fotos para entender a si mesmo é apenas o primeiro passo, do meu ponto de vista. É vital continuar construindo e criando a si mesmo continuamente. Eu gosto de colocar desta maneira: pense em você como o projeto mais importante da sua vida.
Você não está comprometido, mas sempre muda e melhora com o tempo.
Através da sua câmera, das fotos que você tira e das histórias que você conta, você pode trabalhar para criar a pessoa que você quer ser.
Este é o seu eu ideal.
Você sabe quem é aquele?
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5. Uma chance de quebrar estereótipos
Se você sofre de depressão ou ansiedade, provavelmente conhece e pode ter experimentado o estigma existente em torno da saúde mental.
Toda vez que alguém atribui mal atos de violência a doenças mentais, faz uma piada discriminatória ou compartilha uma declaração que vai contra a realidade e fatos bem documentados, isso contribui para o estigma. E isso só torna mais difícil falar sobre o que você está passando.
É por isso que, quando você compartilha fotos e histórias que se concentram na sua realidade, isso ajuda a aumentar a conscientização e desmascarar essas idéias estigmatizadoras e desatualizadas.
Há um caleidoscópio de experiências diferentes entre pessoas que lidam com depressão e ansiedade. Como seu próprio processo pessoal de recuperação pode ajudá-lo a crescer, também pode ajudar a eliminar estereótipos ao mesmo tempo.
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6. Oportunidades de conexão e empatia
As fotos e histórias que você cria ajudam a oferecer uma maneira segura de você expressar o que está passando, deixando a interpretação aberta para o espectador.
Você não precisa discutir a depressão em termos específicos, se não quiser. Aqueles que conseguem se relacionar ainda têm probabilidade de se conectar com suas imagens ou palavras.
Agora vivemos em uma cultura sempre ligada e conectada globalmente. Às vezes, parece uma obrigação compartilhar tudo online. Embora muitas comunidades e ferramentas on-line ofereçam um espaço para você dar e obter suporte para esses problemas, também há evidências de que as mídias sociais podem ter efeitos negativos na saúde mental. Por exemplo, pesquisadores da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg descobriram que o aumento do uso do Facebook está relacionado à diminuição de problemas de saúde mental e bem-estar geral.
Dica: configure uma conta ou blog privado do Instagram apenas para você. Você pode usá-lo como um diário visual pessoal. Isso permite que você compartilhe e mantenha suas histórias de maneira conveniente, enquanto elimina o impulso de obter mais curtidas e seguidores, o que pode aumentar a ansiedade.
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7. Praticar gratidão
Acho que a fotografia geralmente é uma prática de procurar e capturar o que você acha bonito no mundo. É uma maneira simples de expressar gratidão. Por sua vez, isso pode ajudá-lo a começar a criar padrões de pensamentos positivos para equilibrar os negativos.
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8. Praticar a atenção plena e acalmar a ansiedade
Na minha experiência, a depressão pode fazer você querer desligar sua mente enquanto tenta lidar com o ciclo interminável de pensamentos negativos. A depressão pode dificultar o sono e o foco.
Depressão pode dificultar qualquer ação.
Então, quando comecei a tirar fotos e notei como meus pensamentos cessaram, foi um alívio bem-vindo. Tente. Você pode nem perceber no começo, mas pode ser a razão subjacente pela qual você se sente atraído pela fotografia.
Tirar fotos é sua própria forma de praticar a atenção plena. Ele coloca seu foco no mundo externo e ajuda a acalmar sua mente, mesmo que apenas por alguns minutos.
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9. Fornecer rotina com um diário visual
A fotografia pode ser uma maneira de acompanhar o seu humor e como você se sente no dia-a-dia. Você pode começar a ver padrões ao longo do tempo que permitem entender mais sobre o que ajuda e o que piora as coisas.
Dica: configure um alarme recorrente ou lembretes de aplicativos para ajudá-lo a criar uma rotina para tirar fotos ou escrever histórias. Você pode usar o coach.me para acompanhar seu progresso gratuitamente.
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Encontrar uma nova maneira de se expressar pode ajudá-lo a começar a trabalhar com depressão ou ansiedade, ou ambos. Acredito que você não precisa procurar muito para encontrar uma ferramenta que possa ajudá-lo a se expressar e capturar sua perspectiva.
O telefone no seu bolso é mais poderoso do que você pensa. E você também.
Bryce Evans é um artista premiado viajando pelo mundo, compartilhando informações valiosas sobre a vida e trabalhando para impactar positivamente um bilhão de pessoas. Ele trabalhou com as principais marcas internacionais, criou projetos com alcance global e exibiu suas obras de arte em todo o mundo, sendo apresentado pela VICE, Huffington Post, WEDay, The Mighty e muito mais. Em 2010, ele fundou o The One Project como a primeira comunidade fotográfica para pessoas que vivem com depressão e ansiedade. Ele se tornou um especialista em fotografia terapêutica para a saúde mental, escrevendo, ensinando e falando, incluindo a palestra do TEDx, Como a fotografia salvou minha vida.
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