O joelho é a maior articulação articulada do corpo. Além de flexionar e estender, também gira levemente. Esse movimento é possível graças aos músculos que movem os maiores ossos da perna, que se encontram perto do joelho.
O fêmur, ou coxa, é o osso maior e mais longo do corpo humano. É o único osso na parte superior da perna. A cabeça do fêmur cria a articulação do quadril e a parte inferior cria a porção superior do joelho. A forma do osso se assemelha a uma bengala.
Como o fêmur tradicionalmente suporta até 25 vezes o peso de um adulto, fraturá-lo exige uma força tremenda, como um acidente de carro em alta velocidade. No entanto, doenças ósseas degenerativas, como a osteoporose, podem enfraquecer a integridade do osso e deixá-lo mais propenso a fraturas. Quadris quebrados, nos quais a parte superior do fêmur está fraturada, são mais comuns em idosos por esse motivo.
O segundo maior osso da perna - e do corpo humano - é a tíbia, também chamada de canela. Esse osso longo e reto se conecta ao joelho e ao tornozelo. As fraturas desse osso requerem menos força do que aquelas que causam fraturas no fêmur. Quedas de grandes alturas, lesões esportivas ou acidentes de carro podem causar.
A articulação do joelho é onde a tíbia e o fêmur se encontram.
Correndo paralelo à tíbia está a fíbula, o osso mais fino e mais fraco da perna. Também é conhecido como osso da panturrilha, pois fica um pouco atrás da tíbia do lado de fora da perna. Embora não afete diretamente o movimento do joelho, a fíbula é conectada através de ligamentos às duas extremidades da tíbia. Também ajuda a fortalecer a tíbia e fornece suporte na leve rotação do joelho.
A fratura mais comum da fíbula ocorre na parte inferior do osso, perto do tornozelo. Isso pode ocorrer durante um impacto direto, como uma queda ou uma ação de torção, como tropeçar durante a execução.
O quarto osso do joelho é a patela. Comumente chamado de rótula, esse osso quase em forma de coração no centro do joelho ajuda a estender o joelho e proteger a articulação do impacto. Um tendão na parte superior da patela e um ligamento na parte inferior mantêm o osso no lugar. À medida que o joelho se dobra, a patela desliza ao longo de um sulco no fêmur. Às vezes, devido a inúmeras complicações, a rótula sai do seu sulco e se desloca, uma lesão conhecida como subluxação patelar.
Bandas fibrosas chamadas ligamentos mantêm esses ossos unidos. A capacidade dos ligamentos de flexionar e dobrar permite maior movimento da articulação e ainda fornece estabilidade. Dois dos ligamentos entre o fêmur e a tíbia, o ligamento cruzado anterior (LCA) e o ligamento cruzado posterior (PCL), criam um cruzamento e proporcionam estabilidade à articulação.
Ao redor da conexão dos ossos, vários elementos, como bursa (sacos cheios de líquido), absorventes de gordura e absorventes de cartilagem (tecido forte e flexível chamado menisco), protegem os ossos e mantêm a articulação do joelho em movimento com fluidez. Lesões, infecções e degeneração nessas partes podem ser dolorosas e causar problemas de mobilidade, mas cirurgia corretiva, reabilitação e medicamentos podem ajudar a aliviar os sintomas problemáticos.